sexta-feira, 2 de abril de 2010

Filho da Puta

Fora herói um dia.
De tanto querer
Uma overdose o levou
de volta...

Hoje ele paira sobre a Terra
E contempla a própria história.
Não, não... o tempo não parou
Vê, sente, respira
Mas é tarde, e é noite...
Ninguém o vê,
Ninguém o escuta
Muitos o amam
Outros o xingam
De filho da puta.

Bernardete Ribeiro - fev. /2008

Um comentário:

  1. Professora, seus poemas têm uma sinceridade e um lirismo tão fortes, que eu fico até sem jeito de comentar!

    Parabéns pelos textos e pelos valores!

    Um beijo deste seu leitor!

    ResponderExcluir