domingo, 9 de maio de 2010

De Minha Mãe

Naquela manhã fria
Não houve tempo
Nem despedida
Minha mãe?
Minha mãe jazia.

Ainda lembro a dor
Rasgando meu coração
Não mais sua voz ouviria
Nem sua terna canção.


Minha mãe dormira
E nos lábios,
O adeus de um doce sorriso.
Deixara a casca sofrida
E já borboleta
Se renovara para a vida...
Para outra vida.

(Para minha mãe, Maria da Luz, que nos encheu de amor e
também de luz, enquanto esteve entre nós.
Bernardete Ribeiro - 09/05/2010)

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