quarta-feira, 7 de abril de 2010

Das Enchentes

E sinto meu corpo molhado
Pelo cansaço e sem coragem
Continuo deitada
Sem saber
Que do lado de fora
O meu mundo submergia
O meu boi morria
E meu filho sufocado.

Enchentes levaram meu coração
rio abaixo.

(Bernardete Ribeiro - 1980)

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