terça-feira, 19 de março de 2013



Sem Tempo

E no meio de tanta pressa
ainda sinto o vento,
o farfalhar das folhas,
o canto do sabiá,
um cheiro do mar.
A razão diz:
- para!
Mas o que é a razão
se meu peito é um vulcão
e não tenho tempo
porque o relógio parou?
Eu preciso ver um rosto
(perdido)
num lugar...
E eu tenho pressa
(não me impeça)
preciso chegar!

Bernardete Ribeiro - 20 de março de 2013

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