Não sentiu o adormecer
do tempo,
arrepiou-se
com o cheiro
do vento,
pintou borboletas
na sua história
juntou reis e rainhas
sem glória.
Seu deserto foi ontem
e ainda tem na memória
os adeuses que recebeu
dos desafetos,
dos desamores.
...
E o que lhe resta agora?
Dores.
(Bernardete Ribeiro - 24/11/2011)
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