E eu que ainda
me dou conta
da tua ausência
(mas que tonta!).
Chegaste
de um nada
e eu - ah?-
tão desarmada.
Tal como
um doce feitiço
sinto teu cheiro
no travesseiro.
Mas como o tempo
não tem presente
nem futuro
eu juro:
não vou te amar
para sempre...
Ah, não vou!
(Bernardete Ribeiro - 10/11/2100)
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