E eu que por um infinito tempo
vivera sob tuas rédeas,
e não mais acreditava
que poderia ser
o que agora sou,
estou livre,
estou ao vento...
Assim como as aves,
flutuo num espaço,
antes devasso,
onde tu te fingias meu...
Sim, eu voei para um lugar
chamado longe,
e tudo é tão perfeito,
que nem por diamantes
jamais te deitarás
outra vez no meu leito...
Como na tua chegada
tu me enganaste
e me fizeste sentir
o gosto de ser amada,
na minha partida
eu te deixo o arder cruel
de uma eterna ferida.
E eu que por um infinito tempo
estive só,
estive ao vento...
(Bernardete Ribeiro - 22/02/2011)
Há 12 anos
Acho que encontrei um canto onde eu possa relaxar, o seu blog. Muito lindo, e extremamente acalentador...serei seguidor e divulgador. Parabéns!
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