domingo, 14 de novembro de 2010

Da Ilusão



E se não era ainda o amanhecer
por que meus olhos insistiam
em ver uma luz tardia?
Também não era a noite que eu queria
nem o fim de uma tarde sombria.
E eu que nem crenças tinha
ainda assim te sentia
num sussurrar que me ardia,
quando o vento descobria a minha lua
me entregava a ti toda nua...
Tu entravas no meu corpo,
porque sentia teu beijo louco...
Era esse o meu desejo
nem que por apenas um dia
eu pudesse fazer a magia
de enlaçar-me nos teus braços
e morrer na ilusão por te querer
ou só por prazer.
(Bernardete Ribeiro - 17/11/10)

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