sexta-feira, 25 de junho de 2010

Das mãos




E hoje as mãos
já não possuem a firmeza
com que trabalharam
e a leveza com que acariciaram,
um dia.
Os dedos tortos e brutos
acentuam o tempo que lhes resta.
Medrosas, trêmulas e alheias
ainda teimam em fazer
o que não mais conseguem.

Agora, se juntam para rezar...

(Bernardete Ribeiro - 26/06/2010)

Nenhum comentário:

Postar um comentário