Não... ainda , não.

Longe,
um catavento
me chama
e sussurra
o segredo
que não quero
ouvir...
Mas eu haverei
de chegar,
talvez num amanhã,
distante,
cedo,
sem medo,
porque meu tempo
não tem futuro,
e nada (ainda) é seguro
pro meu caminhar.
Eu quero somente
um casaco,
mas você mente,
e diz que me guarda
do frio,
do vento,
da chuva,
dos respingos
desse mar:
de todo o teu mar...
Bernardete Ribeiro - Rio, 28/05/2012
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