que há na terra.
Eu tudo quero, eu tudo peço
e tudo insisto.
Quero um voar pleno
ou talvez solitário
na imensidão do céu.
E lá, do alto, contemplar a covardia
com que tu te prendes à terra.
Por que assim sou?
Porque nasci com asas,
sem sabê-las.
Mas quando resolvi voar,
percebi que eram enormes
e absolutamente incríveis.
Voar é para quem se desprende
do irremediável,
do imprevisto
e da insensatez.
E quantos mais pássaros me seguirem,
mais liberdade e felicidade terei.
Por isso, voar não é para qualquer pássaro!
(Bernardete Ribeiro -09/05/2011)
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