sábado, 16 de abril de 2011

Uma Quimera


Ai, como é doce teu sorriso
Sobre o lençol de flores
Em que tanto nos amamos
E esquecemos nossas dores.
...

Sim, eu sei, nada precisas dizer
Não estou triste, não tenho prantos
A lua insiste e ilumina meus cantos
Eu estarei contigo numa estação
Quem sabe no inverno ou verão
No outono ou na primavera?
...
Não?
Oh, deixa-me!
Segue!
O que foste, então,
senão uma quimera?

(Bernardete Ribeiro – 16/04/2011)

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